Esposa da Solidão
Felicidade que me esqueces
De um falso juramento
Jurei amar a ti saudade
Prometendo casamento
És viúva de um sorriso antigo
Que morreu em falsos lábios
Quando a ti te dei abrigo
Desgraçado embriagado
Felicidade que me aquece
Fidelidade sem tormento;
Jurei amar a ti maldade
No meu sangue violento
És quem furta a alegria
Vontade no peito prostituída
És quem luta saudade vadia
No peito doído à dor extraída
Felicidade que me roubas
Que me arromba o coração
Jurei amar a ti saudade
Só não esperava nesta tarde
Me casar com a solidão.
Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, 21 de maio de 2002.

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