Gabriele
És mesmo uma Cinderela
Essa tal de Gabriela
A nudez do teu sorriso desaponta
Todo lábio imaginário, toda boca
Faz do possível ao impossível tua beleza
Escraviza todos os olhos invejosos, realeza!
És mesmo uma verdade incrédula
Essa tal de Gabriela
De fato os teus olhos
Contamina outras meninas
De um azul quase morto
Ou um verde que fascina;
Serás mesmo assim tão bela
Essa tal de Gabriela?
Meus olhos não descansam na sentinela
Por causa de ti Gabriela
Tua face confunde a beleza dos Deuses
O mar envergonha-se ao confrontar teu olhar
O céu se esconde dentro do teu habitar
Ao notar uma fraude estúpida do poeta
É certo de que toda beleza não irá se perder
Na teimosia da subordinada esferográfica
Logo pôde sentir na pele
Teu nome tão lindo
Só podia mesmo ser Gabriele.
“Homenagem à Gabriele Villarim Feijó”
Marcelo Henrique Zacarelli
Arujá, 30 de abri de 2008.

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