Todas são Iguais
Ao som da valsa
Um desencontro
E a tristeza no teu rosto
Acompanhada da ilusão
Era mês de agosto
Era solidão...
Ao som da valsa
Ela disfarça
O reflexo adormecido da bebida
A saudade que embriaga
Meia luz do teu quarto
Lucidez que se apaga
Ao som da valsa
Que termina
Outra garrafa esvazia
Sobre a mesa deste bar
Amanhece sexta feira
Ela está sozinha
Quem podia imaginar
Ao som da valsa
Outra briga de casais
Ela volta para casa descontente
Porque todas são iguais.
Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, 21 de agosto de 2002.

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